quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Green ranger II

O Paulo Gonzo é como a mentira, tem a perna curta.

Green ranger

Acho que a principal razão para os os jardins do Paulo Gonzo serem proibidos é não terem rampa de acesso.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Hanging on the corner

O Zeca Afonso cantava que em Grândola há um amigo em cada esquina mas não é bem assim. Uma vez esteve lá a Teresa Guilherme e só se via queixo.

The $20 sack pyramid

Gostava de ir ao Egipto ver as múmias mas pelo sim pelo não vou primeiro ver uma telenovela com a Eunice Muñoz para me habituar à ideia.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Raped by an orb

Começo a achar que aquela confusão toda no Egipto foi só uma desculpa que os rebeldes arranjaram para safar alguns encalhados.

Shoplifting in a ghost town

Hoje é dia de Black Friday nos EUA. Ou como lhe chamam na Amadora: mais uma sexta-feira.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Saying what you say

Estão a ver a expressão "quem cala consente"? No Facebook é a opção "Gosto".

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Almost persuaded

Um rim do Angélico foi transplantado e salvou a vida de uma criança. Eu sabia que tinha de existir uma razão para haver cantores de R&B em Portugal, não sabia é que tinham de morrer primeiro. Alguém que empurre o Guto de umas escadas, pode ser que seja compatível com o filho do Carlos Martins.

School Spirit

Dois miúdos foram apanhados a vender droga à porta do Liceu Passos Manuel. Ou a polícia confirma que a erva lá é mais barata ou então não entendo onde está a novidade desta notícia.

Same mistake II

A diferença entre a Rússia e Portugal é que na Rússia existem cerca de 2,5 milhões de alcoólicos enquanto cá há o Benfica.

Same mistake

Sou só eu que acho que existe uma relação causa-efeito entre o Benfica e a taxa de analfabetismo nacional?

terça-feira, 22 de novembro de 2011

None

Ai, que a revista Sábado afinal é a bruxa má e os seus jornalistas são todos filhos do diabo, devotos secretos do livro de S. Cipriano que respondem a ordens obscuras dadas sabe-se lá por quem. Pode ser pelo Schwarzenegger político e flácido e amigo do ambiente mas que afinal quando fez aquele filme do polícia no jardim-escola foi só para conhecer educadoras de infância licenciadas em quatro anos, boas e fáceis com que pudesse enganar a mulher. Eu nem acho mal, afinal de contas, se é para ser político ao menos que seja também adúltero. Ah, grande Arnold! Vamos às perguntas: quem é que lhe encomendou o sermão de ter um filho com a mulher-a-dias? Não sei. Quem é que disse aos 100 alunos abordados pela Sábado para responder a um questionário bacoco de tão simples com respostas que até a pedra que o Jorge Palma carrega permanentemente se envergonharia de dar? Também não sei mas faço uma ideia. Provavelmente foi a mesma pessoa que lhes disse que podiam confundir cultura geral com aquilo que aprendem nas aulas e que logo a seguir lhes disse que a frase "não é comigo" é a melhor justificação para se descartarem de qualquer culpa sem se sentirem mal com o vazio que têm entre as orelhas. É claro que nem todos dão Maria João Pires ou os Beatles na escola, tal como é improvável estudar Coppola ou a fundação da Microsoft no ensino secundário. É por isso, aliás, que se chama cultura geral a grande parte do conhecimento que vamos adquirindo sem a pressão duma boa nota mas com a exigência que decidimos para nós mesmos. Ou até porque tropeçámos nele e decidimos não repor logo a postura de quem nunca trocou as pernas a andar. Ou então só porque sim! Se para uma única pessoa o mamute não se extinguiu e é o maior mamífero do planeta, então “porque sim” também é uma resposta válida. Partindo da ignorância tão badalada dos concorrentes da Casa dos Segredos, o que a reportagem da revista Sábado tenta provar é que os mesmos que gargalham à conta dos kens e barbies da TVI se reúnem depois à porta das faculdades dispostos a fazer a mesma figura mas sem aquele ar de quem passou os primeiros 5 anos de vida num solário. 100 alunos do ensino superior, 20 perguntas e cerca de 2000 respostas depois e eis que o vídeo que abalou coisa nenhuma mas ofendeu uns quantos asnos, que além de asnos têm dificuldade em conter os zurros quando se trata de fazer má figura, surge e abre a discussão sobre o estado do ensino superior português e a cultura geral dos jovens. Como se a televisão que a maioria vê não chegasse para tal; ou os livros que lê ou a música que ouve. A única coisa que me espantaria era se isto tivesse sido publicado num diário, e mesmo aí a surpresa seria apenas por se tratar de uma notícia sem novidade. O que me surpreende realmente é o pasmo de tantos à volta do assunto. Até parece que, de repente, nunca ninguém se cruzou com uma pedaço de parede mal rebocada e licenciada ou nunca estudou com alguém cuja probabilidade de participar num reality show era maior que a de apanhar SIDA em África enquanto se segura um cartaz a dizer “adoro seropositivos.” Que a minha geração está pejada de burros eu já sabia, até porque todas os têm e o Otelo Saraiva de Carvalho é a prova viva de que nem os anos 30 se safaram. Que uns outros se espantem com isso é que para mim é recente. E não se trata apenas de não saberem algumas coisas que acho forçosamente básicas, até porque há coisas que consigo compreender que alguém não saiba. São sempre situações altamente improváveis mas possíveis. Como o rapaz que respondeu Vasco Santana quando lhe perguntaram o nome do actor que desempenhou o papel de padrinho na saga com o mesmo nome, nunca ter visto um único filme na vida mas que por estar apaixonado por um homónimo do actor português tenha sido esse o primeiro nome a sair-lhe da boca. E o estranho nisto não é a hipótese em si. Estranho é eu só conseguir imaginar o tal Vasco Santana que roubou o coração ao rapaz a quem o nome Marlon Brando nada desperta, numa cadeira de rodas. Que me perdoem todos os paraplégicos homossexuais (um nicho de leitores a explorar, diga-se) mas na minha versão o rapaz além de burro é gay e tem um gosto refinado por deficientes motores. É certo que isto que acabei de descrever é improvável mas, ainda assim, possível. Agora, que uma rapariguinha diga que não sabe quem escreveu O Evangelho Segundo Jesus Cristo por não acreditar em deus e logo a seguir vomitar um “mas em Moisés” significa não só uma brutalidade intelectual de todo o tamanho mas também uma descoberta que nunca imaginei que se fizesse: uma judia cuja nulidade põe seriamente em causa aquilo deles serem feitos de ouro por dentro. Porque há, de facto, coisas básicas que quem não sabe mal merece o ar que respira. E o que me faz realmente pensar no assunto é o à-vontade com que erraram e a falta de vergonha que depois exibiram os que, indignados pois então, tiveram a trabalheira de se justificar e ameaçam agora com processos judiciais. Não saber responder àquelas que deveriam ser as mais básicas das questões para alguém que frequenta o ensino superior e depois argumentar que a escolha das mesmas para o tal questionário não foi a melhor porque não ia ao encontro das suas áreas académicas só demonstra que tão-pouco perceberam o alcance da reportagem; ou fazerem como o burro do ditado e encherem-se depois de “livros” para parecerem doutores é como disfarçar a careca da quimioterapia com um lenço de papel. Já quando falam na pressão durante a altura de dar as respostas apenas um “vão-se foder, caralho” me passa pela cabeça. Afinal esta não é só a geração mais qualificada do país. É também a geração dos queixinhas ofendidos e será a geração dos tecnocratazinhos que mesmo cumprindo as suas funções com o cinzento brilhantismo de um robot, serão incapazes de manter uma conversa porque, ao que parece e nas palavras da rapariga que acredita em Moisés em vez de deus, cultura geral não é com eles. A verdade é que apesar de não trazer nada de novo, à conta do vídeo da Sábado intensifiquei as minhas conversas com paredes brancas e animais mortos que vou encontrando à beira da estrada, que apesar de nunca responderem ao menos também não abrem a boca. Outra coisa que esta reportagem podia trazer era a alteração da candidatura à UNESCO para eleger o fado como património imaterial da humanidade e juntar-lhe a estupidez. São só semelhanças: é típica e é triste mas cá vai animando a malta.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Burn baby burn

Odeio quando dizem que as crianças são o futuro.

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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Jailbreak

Prisioneiro nº1: Ajudas-me a partir as grades da cela?
Prisioneiro nº2: Não mas o Duarte Lima.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

The soft touch

O Bibi também tinha um jeito especial de lidar com as crianças, normalmente era de quatro.

Parenting discretion iz advised

Para o Carlos Cruz a parte preferida da paternidade era dar o biberão ao bebé. Quando ninguém estava na sala a ver.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Tuesday night fever

A fábrica da Sicasal ardeu esta manhã. Já não cheirava assim a porco queimado desde a última vez que o Manuel Serrão teve febre.

Bad liver and a broken heart (in Lowell)

As minhas crises de fígado são como a crise financeira actual, também envolvem sempre um grego.

Swing guitars

Acabei de ver o Michael J. Fox a tocar guitarra, é estranho ver um vídeo dele em que só o som está tremido.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Quiet pattern

A Turquia parece um garoto de 6 anos, não consegue estar quieta.

I hate children

A Popota deste ano é a prova de que, afinal, o José Malhoa estava certo em educar a filha como educou.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Got me on the line

O queixo da Teresa Guilherme é tão grande que uma vez passei por ela e apareceu logo um guarda a pedir-me o passaporte.

Step or stone

O cérebro da Cristina Ferreira é a prova de que a calçada portuguesa ainda é o que era.

Change of heart

Podiam mandar alcatifar a Margem Sul, talvez se tornasse mais acolhedora.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Laying fire upon Apep

Se é verdade que acender um fósforo afasta o cheiro a merda, da próxima vez que um romeno me vier pedir dinheiro já não fico sem saber o que fazer.

Used to love her

Não percebo porque raio há-de uma mulher praticar boxe quando o Chalana está solteiro e disponível.

L'air de la bêtise

Quem disse que quando se fecha uma porta se abre uma janela nunca deve ter ouvido falar em correntes de ar.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Crescent-shaped depression

É uma ironia do caraças que em tempo de vacas magras o iogurte grego continue a ser o mais gordo.

Man the change

A diferença entre o onze de ontem do Sporting e a filha do Nené, é que o onze do Sporting apesar da grande mudança não precisou de tirar as calças para apanhar no cu.

This just might be... the truth

Dois futebolistas iranianos foram suspensos e castigados por um apalpar o rabo do outro durante o festejo de um golo. Calado, o antigo jogador do Benfica, reage dizendo que antigamente não era nada assim e que se fosse ainda hoje estaria a cumprir castigo.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Postcard from 1952

Primeiro o Militão emparedou uns quantos, depois o Renato Seabra matou o Carlos Castro e agora aparece a história do Duarte Lima aos tiros a uma velha. Tenho saudades dos tempos em que para trazer uma recordação do estrangeiro bastava comprar um postal.

No smiles in the ghetto

A diferença entre uma nódoa negra e um habitante da Damaia é que a primeira não passa sem gelo e o segundo não passa sem barracas.

Glue man

O problema do meu primo leproso dar dois dedos de conversa é que no final tem sempre de os colar com fita adesiva.

Too true

Quando perguntei ao meu tio compositor o que é que gostava mais em si ele respondeu-me "uma sonata."